Chegou até mim por meio de um desconhecido.
Não me ofereceu flores. Não precisou...
Chama-se É proibido escrever nas margens e é do Jorge de Sousa Braga:
Decidi correr o risco
sujeitar-me à erosão das águas.
Eu sei.
Das minhas vértebras nascerão praias de areia fina.
Na margem da estrada
na margem do papel náufrago do quotidiano
à espera de uma boleia para nenhum lugar...
Quilómetro mil e cinquenta e três das minhas veias.
A eternidade fica mesmo em frente.
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